
domingo, 12 de agosto de 2012
...Ou aquela vontade de sumir por um dia ou dois, até mesmo viver sem livros, filmes ou músicas, abandonar sonhos, pais, amigos, amores, se abandonar. Preciso me perder umas três vezes para depois me encontrar outras quatro. Mas o pior que a juventude está aí, o tempo está aí, as cobranças estão aí... As promessas de auto-superação também. Levaram-me a tortura e deixaram o tormento, laços escarlates que me sufocam o pescoço com fina ironia. E eu só queria sentir o não-existir, o não-parecer e o não-tocar, sumir da realidade do (não-) viver Mas a gente não pode parar. Não pode. [...]

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E a vontade de fugir em busca do desconhecido é constante, largar o certo, o que é programado e esperado para se aventurar pelo mundo. Sem cobranças e expectativas, apenas vivendo, fazendo o que dá vontade de fazer, sem se preocupar com o que acontecerá, tendo a única certeza que ao amanhecer o despertador não tocará para iniciar uma rotina programada que estamos aprisionados.
ResponderExcluirPabloVieiraG